Colóquio Etnologia Indígena no Brasil Meridional

16/10/2017 17:23

Programação:

Primeiro dia

Mesa 01 – Histórias e Territorialidades Indígenas – 9h

As histórias dos indígenas do sul do Brasil, da mesma forma que da grande maioria dos coletivos indígenas de toda a América, são marcadas por períodos  de dizimação populacional e  enormes perdas territoriais decorrentes de conflitos extremamente violentos relacionados às conquistas do Estado e ao contato com a sociedade nacional. Nesta mesa, propõe-se que os expositores e debatedora reflitam sobre eventos históricos – anteriores e posteriores ao contato com os “brancos”- particulares aos grupos indígenas Kaingang, Xokleng, Xetá e Guarani, relacionando-os às lutas territoriais e resistências indígenas passadas e contemporâneas. Propõe-se também que sejam trazidas questões comparativas com outros contextos indígenas, para além da região etnográfica do Brasil meridional.

Paulo Roberto Homem de Góes (PPGA/UFPR)

Rafael Pacheco (PPGA/UFPR)

Debatedora:

Marta Amoroso (CEsta/ USP)

Mesa 02 – Xamanismos e Converões – 14h

As relações indígenas no Brasil Meridional com projetos missionários e de conversão religiosa, desde os momentos iniciais do contato até os dias atuais, produziram múltiplos efeitos nas formas de gestão da vida coletiva e na organização social entre os indígenas. A expectativa do debate para esta mesa é trazer para a reflexão descrições a respeito dos modos como os coletivos agenciam sentidos, traduções, práticas e transformações oriundas das aproximações indígenas e das críticas xamânicas diante destas experiências religiosas.

Adriana Belino (PPGAS/UFSC) – pesquisadora kaingang

Izaque João (PPGH/UFGD) – pesquisador kaiowá

Debatedor: Oscar Calavia Saéz (PPGAS/UFSC)

18: 00 Exibição do filme Monocultura da Fé. Realização Joana Moncau, Gabriela Moncau, Izaque João e Spensy Pimentel

 

Segundo dia

Mesa 03 – Relações de Gênero e Formas Expressivas – 9h

Nos últimos anos a etnologia indígena tem produzido diversas críticas sobre dicotomias como “natureza e cultura” e suas implicações para questões que correlacionam o domínio público às relações entre homens e o domínio doméstico às relações entre mulheres. Esta mesa se propõe a contribuir para a ampliação das abordagens e reflexões das relações de gênero para além destas cristalizações. Formas expressivas da linguagem, assim como a ação política de mulheres indígenas são elementos de crítica etnográfica a estes divisores.

Joziléia D.. Jagso Jacodsen (LII/UFSC) – pesquisadora kaingang

Marcos Moreira (PPGE/UDESC) – pesquisador mbyá

Debatedora:

Juliana Salles Machado (PPGH/UFSC)

Mesa 04 – Políticas Indígenas – 14h

Esta mesa será um espaço onde pesquisadores indígenas irão fazer política por meio de suas falas. Propõe-se que, a partir de suas trajetórias no Brasil Meridional, sejam debatidos temas como construções e desconstruções de pessoas e coletivos, lutas territoriais, conflitos ambientais, políticas públicas e atuações nos movimentos indígenas.

Ana Patte (PPGAS/UFSC) – pesquisadora laklãnõ

Davi Timóteo (PPGAS/UFSC) – pesquisador mbyá

Debatedor:

José Kelly (PPGAS/UFSC)

Comentários de Encerramento: Antonella Tassinari (PPGAS/UFSC)

Apoio

PPGAS/UFSC

INCT Brasil Plural

 

 

Coordenadoria do Curso de Graduação em Antropologia