Curso de Graduação em Antropologia

Nós do Centro Acadêmico de Antropologia viemos por meio desta nota repudiar as pichações transfóbicas que estão ocorrendo na nossa universidade, localizadas no banheiro feminino do Centro de Ciências da Educação (CED). Essas pichações vieram à tona agora, porém mesmo com os estudantes apagando as mensagens, elas retornam. As frases escritas negam a existência e direitos das pessoas trans e travestis.

Independente dessas ações estarem ou não ocorrendo com alunos de Antropologia, sabemos que muitos estudantes LGBTQIA+ não se sentem seguros diante dessa situação, e esperamos não apenas uma nota e posicionamentos institucionais, mas também levantamos a necessidade de tomar uma posição ativamente contrária a essas práticas. Precisamos efetivamente demonstrar solidariedade e apoio à população trans e travesti, além de deixarmos claro para o DCE UFSC e para as instâncias superiores da UFSC que é mais do que necessário políticas de inclusão e permanência desses grupos dentro da faculdade, inclusive porque sabemos que em âmbito nacional apenas 0,3% da população universitária é trans ou travesti.

Defendemos que qualquer atitude, fala ou ação transfóbica seja prontamente repudiada, pois essas ações ferem a existência de pessoas trans e não condizem com a universidade que queremos fazer parte e construir em conjunto.

NÃO À TRANSFOBIA NA UFSC!

Centro Acadêmico Livre de Antropologia da UFSC